Colorindo em Versos
domingo, 24 de abril de 2011
domingo, 27 de março de 2011
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
3x4
domingo, 23 de janeiro de 2011
Onde há pólen há flor
O horizonte... um derramamento de palavras que um dia escorreram pelos olhos. A nova paisagem brota com tantas curvas como as que erguem uma arquitetura de Gaudí. Um filtro na minha lente transformam antigas gaiolas em casas nas arvores. A ferrugem agora é pólen. E o que me resta... fazer um chá com os cogumelos que brotam de mofadas ideias!
domingo, 17 de outubro de 2010
O batuque dos escombros
Ela se contorce em uma dança só dela, sapateia em cima da raiva e joga praga nas alegrias. Escreve um memorando em uma linha exigindo atenção, liga para o papa e reza com medo de terminar seus dias pela sarjeta mendigando amor ou caçando no lixo migalhas de carinho. Tanta chuva e aguaceiro espiritual! Foi matar a sede no fundo do poço e puxou com um balde o medo de perder o que não se tem. Sentiu calafrios ao pensar que poderia cair de seu mundo imaginário onde o cinza, as vezes, parece furta-cor. Eu sinto DÓ... RÉ MI FÁ... porque raiva, com esse SOL LÁ fora, nem SI minha melodia permitisse!
A imagem acima foi feita por mim para um projeto acadêmico de um livro experimental. Sua linguagem visual foi trabalhada para interpretar uma música do Arnaldo Antunes - Fora de si, dentro do conceito "loucura" . Esta Canção, integra a trilha sonora do filme Bicho de 7 Cabeças.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
esconde-esconde
A melodia silenciosa baila por entre os objetos na sala. A felicidade nunca é completa. Eu tenho um sofá que sonha em ser cadeira de balanço. Minha TV queria ser microondas para não exibir os enfadonhos programas de domingo. O controle remoto é o único que se diverte, brincando de esconde-esconde com todos os membros da família. Um dia, sentada no sofá, achei o controle remoto. Na fluidez da brincadeira, esta é a grande chance de me esconder.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
(re)truco!
Abrir os olhos com vontade também é trepanação...
Aclamei cada idiossincrasia de palavras que não rimavam. Os grandes discursos herméticos foram a cada gole entupindo minha faringe. Foi necessário cuspir em tantas folhas de caderno uma tinta preta dissonante, deixando a cargo do outono que desprendesse cada página, vento a vento, levando as lembranças desta árvore desfolhada. E assim foram as folhas, mas também as flores e os frutos. O destino é cíclico, e é de bom tom respeitar a holisticidade das quatro estações em duplas personalidades. Não é possível negar o jogo: Homo Ludens! Imprescindível conhecer os jogadores... As cartas são descartadas uma a uma de seu baralho. Desse jogo maquiavélico é que tiro o meu príncipe. Não o pequeno! Este, submerso em sua eterna busca, volta sempre àquele planetinha que não lhe completa. O meu rei é de espadas. Não é do meu naipe, mas é menos traiçoeiro que o coringa. Há certa habilidade e sorte para sua sobrevivência de articulador. É permitido blefar. É requerido também muito mais arte do que manha para me convencer.
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